Como muitos devem saber, os computadores
são divididos em duas áreas básicas: hardware e software. Na área dos
softwares, há poucos termos que sejam totalmente desconhecidos pela
maioria.
Agora quando o assunto é hardware,
muitos usuários têm dúvidas. O Baixaki resolveu montar um “dicionário”
exclusivo sobre hardware, justamente para auxiliar você, que é novato na
informática.
Nosso dicionário foi atualizado em 2010,
todavia aos poucos ele será incrementado para que você sempre esteja
atualizado e familiarizado com os diversos termos e siglas que fazem
parte do hardware dos computadores.
Navegar pelo dicionário é muito simples, basta escolher a palavra no índice abaixo:
Índice
AGP: o termo é utilizado para
definir o antigo padrão de encaixe das placas de vídeo. O AGP era bem
mais lento que o PCI-Express, mas trata-se de um slot que ainda está
presente em muitos computadores.
AMR: a
sigla significa Audio Modem Riser e fisicamente o AMR é um slot de
expansão utilizado para conectar placas de modem, rede ou áudio. Em
computadores mais antigos (como o Intel Pentium III, Intel Pentium IV,
AMD Duron e AMD Athlon), o slot era ocupado por um modem onboard —
apesar de que poderia ser removido quando necessário.
Arquitetura:
é o conjunto de desenhos e especificações (teóricas) por trás do
hardware. Normalmente os processadores possuem arquiteturas
diferenciadas, sendo que cada uma trabalha com padrões específicos. Todo
o funcionamento de uma CPU (ou de outro componente de hardware)
depende de uma arquitetura bem organizada. Vale lembrar que o termo
também é utilizado para definir especificações de software.
ATX: é
um padrão criado para organizar as conexões de entrada e saídas da
placa-mãe. Normalmente é comum utilizar o termo ao referir-se ao
gabinete, que possui um chassi apropriado para tais placas. Para você
compreender melhor, basta notar o posicionamento das portas na parte
traseira do seu gabinete (possivelmente ele deve utilizar o padrão ATX).
O padrão anterior era o AT e foi substituído devido ao acréscimo de
novas conexões nas placas-mãe.
Barramento:
é o agrupamento de vias de comunicação entre diferentes componentes de
hardware. Por exemplo: para o processador efetuar comunicação com a
memória, ele deve utilizar o barramento para enviar (ou receber) os
dados. Sendo assim, todo o tráfego de dados, endereços e sinais de
controle acontece pelo barramento. Normalmente os barramentos possuem
um desempenho medido em bits (quantidade de informações que pode ser
enviada simultaneamente). Os valores podem ser: 8 bits, 16, 32, 64 ou
mais.
Barramento de memória (Interface de memória):
número representado em bits que faz referência à quantidade de bits
que pode ser transmitida simultaneamente entre a memória (principal ou
da placa de vídeo) e outros componentes (de um mesmo dispositivo ou
externos) de hardware.
Buffer:
pequena quantidade de memória reservada para armazenar dados
temporariamente. Comumente a “memória buffer” está presente em
dispositivos de hardware para evitar problemas durante a escrita ou
leitura de dados. Em geral, os gravadores de DVD (assim como CD e
Blu-ray) e os discos rígidos contam com uma região da memória reservada
para tal atividade, justamente para não acontecerem erros durante uma
operação.
BUS: termo americano utilizado para fazer referência ao barramento (leia a definição do termo Barramento para saber mais).
CMOS: em inglês significa complementary metal-oxide-semiconductor,
traduzindo: semicondutor metal-óxido complementar. Basicamente o CMOS é
uma tecnologia utilizada na fabricação de circuitos integrados (CI),
responsáveis por controlar os detalhes mais básicos dos componentes de
hardware.
Firmware:
não podemos considerar o firmware como uma parte de hardware, porém
ele é de extrema importância nesta lista. Na realidade, o firmware é um
software presente em um chip de memória, sendo que sua função é
armazenar as principais instruções para o hardware. Atualmente, a
maioria dos dispositivos eletrônicos possui um firmware que geralmente
pode ser atualizado conforme a necessidade.
Frequência:
todo componente do computador trabalha em uma velocidade específica,
sendo esta especificada em GHz ou MHz. A frequência define a quantidade
de ciclos por segundo que o processador consegue realizar, de modo que
a cada ciclo é possível realizar um número de contas.
FSB:
o Front Side Bus, conhecido como barramento frontal, é o responsável
por efetuar a comunicação (transferir dados) entre o processador e a
Northbridge (ponte norte).
GDDR: memória específica para placas de vídeo. A abreviação GDDR vem de Graphics Double Data Rate e
seu funcionamento é muito semelhante ao da memória DDR comum. Vale
lembrar que a memória GDDR também é do tipo RAM, ou seja, de acesso
aleatório. Existem diversas versões desta memória, as quais trabalham
com tensões diferentes. Atualmente é comum encontrar placas com
memórias GDDR3, GDDR4 e GDDR5.
I/O:
do inglês Input/Output (entrada/saída), o termo I/O é frequentemente
utilizado na informática para fazer referência aos diversos dados de
entrada e saída. Na parte de hardware, o termo I/O é comum para citar
componentes de entrada (teclado, mouse, dispositivos USB e outros) e
saída (monitor, impressora e outros).
Largura de banda (Taxa de transferência):
é a quantidade de dados que pode ser escrita ou lida na memória (ou
que trafega entre outros componentes de hardware) em determinado
intervalo de tempo. A taxa de transferência é representada em MB/s ou
GB/s, variando conforme a memória em questão.
Latência:
apesar de não ser um componente de hardware, a latência está
totalmente ligada às memórias, o que requer sua presença nesta lista. O
termo é utilizado para especificar o tempo que a memória leva para
acessar determinado dado. Existem diversos tipos de latência na memória,
sendo que quanto menor o tempo de latência (atraso), mais rápido a
memória responderá e enviará dados aos demais componentes de hardware.
PATA:
o termo significa “Parallel Advanced Technology Attachment”, algo
como: tecnologia avançada de anexo em paralelo. O termo PATA é utilizado
ao fazer referência ao tipo de disco rígido utilizado. Os discos com
interface (conexão) PATA são mais antigos e usam cabos de 80 vias
(alguns usavam cabos com 40 vias), sendo que eles são mais largos do que
os cabos do atual padrão SATA.
Legenda: A imagem acima foi capturada pelo fotógrafo Clemens PFEIFFER, Vienna.
RAM-CMOS:
é a memória BIOS propriamente dita. Enquanto a BIOS faz referência ao
software, a RAM-CMOS é a parte física onde os dados principais (para
funcionamento básico dos itens de hardware) do computador são
armazenados.
Legenda: A imagem do Slot PCI-Express foi capturada pelo fotógrafo Clemens PFEIFFER, Vienna
Socket:
espaço destinado à instalação do processador. O socket (em português o
termo é soquete) é diferente conforme a placa-mãe e o modelo do
processador. Os sockets possuem diversos buracos para que os pinos do
processador possam fazer contato com a placa-mãe. Vale frisar que Intel
e AMD possuem diferentes tipos de socket.
Southbridge (I/O Controller Hub):
chip responsável por controlar as placas conectadas aos slots PCI e os
componentes onboard (como a placa de vídeo) da placa-mãe. O
Southbridge é parte integrante do chipset, mas ao contrário do
Northbrige, este chip não faz comunicação direta com o processador.
Transistor:
um dos principais componentes da eletrônica é também fundamental para o
funcionamento geral dos diversos componentes do computador. Os
transistores estão presentes em processadores (onde há milhões deles),
placas de vídeo, placas-mãe e em quase todas as partes físicas do PC.
http://www.tecmundo.com.br/hardware/1718-hardware-o-dicionario-de-a-a-z.htm#CPU
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